sexta-feira, 24 de abril de 2009

Crítica do Cinema Atual

Assisti o programa de Leda Nagle (Sem Censura Especial, da Tv Brasil), estavam falando de cinema. Resolvi ler umas críticas de cinema brasileiro, obviamente, já que temos que pesquisar sobre o nosso país e não ficar correndo atrás, a principio, de outros lugares. A partir dessas leituras eu iria escrever um post, mas ao me deparar com o texto abaixo, prefiri simplesmente copiar e colar (como dizem por aí) do blog, pois já que Luiz Nassif, expressou tão bem e claramente sobre isso, por que eu deveria trocar por minhas próprias palavras?

Só tenho um acréscimo estatístico a fazer.

Brasil: 2.050 salas de cinema

Enquanto Manhattan, somente, tem mais que esta quantidade de salas.

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Manhattan: é um dos 62 condados do Estado americado de Nova Iorque, e um dos cinco distritos da cidade de Nova Iorque. Manhattan possui uma área de 58 km², uma população de 1 537 195 habitantes. O condado de Nova Iorque é um dos menores condados dos Estados Unidos em extensão territorial, e o mais densamente habitado do país.

Brasil: O país conta com 5.565 municipíos , 189.612.814 habitantes, bem como uma área de 8.514.876,599 Km², equivalente a 47 % do território sul-americano.

Fonte: Wikipédia

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Esta notícia foi tirada do Blog do Jornalista Luiz Nassif

Amigos, confiram esses dados e reflitam:

705 salas de cinema exibem Shrek 3
582 salas exibem Piratas 3
325 salas exibem Homem Aranha 3.

Este país aqui, que ainda atende pelo nome do Brasil, tem um total de 2.050 salas de cinema. Sobram, portanto, para todos os demais filmes, brasileiros e estrangeiros (inclusive norte-americanos de menor porte), 438 salas. Será que dá para pensar numa política de diversidade cinematográfica com uma invasão desse tipo, livre de qualquer regulamentação? É só uma pergunta. Se quiserem, ou puderem, respondam.

Opinião:

Aonde esta a cultura brasileira? Será que o Brasil não produz filmes?

Sim, produz, na maioria de baixos orçamentos e que nas suas narrativas aparecem:
- Sofrimento do povo nordestino;
- Algum diretor, que se diz, contemporâneo, fazendo filme que só ELE consegue assistir depois;
- Ou então alguma extensão de série da Rede Globo, de qualidade discutível.

Vejo que falta no Brasil um pouco de viajem fantasiosa, se querem que seus filmes sejam vistos pelo povo, façam filmes para o povo. Se querem fazer por arte, façam por arte (mas não reclamem se ele não passar no cinema).

Os filmes americanos, conquistaram seus espaços, justamente por trabalharem com a fantasia das pessoas. E hoje se move pelo dinheiro das bilheterias. Veja no exemplo acima: Shrek, um animal verde, Spiderman, uma aranha vermelha, Piratas do Caríbe, Um pirata maluco! - É uma tremenda viajem cinematográfica.

Acredito então, que não basta colocar cotas, por exemplo, pois estará induzindo pela força algo que tem que ser por paixão.

As pessoas deveriam assistir filmes brasileiros pela qualidade, não pelo artista que esta na novela, ou porque o ingresso esta a R$ 1,00.

De onde cobrar então?

Dos autores! diretores! - por que na novela da Rede Globo, você encontra qualidade [parte técnica], locação de cena fora do país, grandes trabalhos de fotografia e figurino e nos filmes, nada disso?

Outra, claro, orçamento, o produtor não tem dinheiro, por exemplo de fazer um trabalho de efeitos especiais, só lhe restar fazer filme sobre o nordeste e favela do Rio.

Não sei se o governo, tem grande culpa, talvez reduzir alguns impostos e ajudar em algumas locações.

Tecnologia, também é algo fundamental. Um estúdio de animação no Brasil, financiado pelo Governo, é uma boa! Poderia ser montado com Software Livre!

O Dinheiro é a resposta de muita coisa.

Agora isso é um reflexo também de uma frase muito comum pelo Brasil:

Sorria você esta sendo filmado!


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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Entrevista para Jornal RM - Zona Norte

Entrevista que tive a honra de dar para a colunista Ayala Rossana.






PARA CONSEGUIR VISUALIZAR E LER A ENTREVISTA, CLIQUE EM CIMA DA FOTO.



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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Teatro: Brasil x Alemanha

"Teatro brasileiro atual é esboço"

(diz Eduardo Tolentino, diretor do grupo Tapa para a Folha de São Paulo)

Diante dessa reportagem de Lucas Neves (jornalista Folha de São Paulo) e, diante da matéria exibida pela revista Deutschland (Fórum de política, cultura e economia da Alemanha), resolvi fazer uma rápida comparação entre o teatro brasileiro e o alemão. Parei e me perguntei: Por que falar sobre isso, já que todo mundo deve imaginar que o teatro alemão é melhor? Infelizmente nosso país não dá valor ao que tem, nossas matas cada vez mais destruídas e nossa arte também. Temos tudo para crescer, mas não sei o que acontece (ou finjo não saber).

"tem gente começando a escrever coisas interessantes"


O diretor tem uma visão que realmente parece pessimista, mas quem sabe precisamos mesmo 'abrir os olhos' .

"35 milhões de espectadores visitam ano a ano quase 110 mil apresentações, na Alemanha"

Este número parece alarmante, porém estamos falando somente de espetáculos teatrais, sem contar, ainda, os espetáculos de balé e óperas.

Trecho matéria Deutschland :

Matematicamente, isto equivale à quase metade da população e prova a ininterrupta vitalidade do teatro alemão. Em cada temporada, cerca de 2500 obras ganham 5800 encenações. e os limites entre peças teatrais, de dança e musicais vêm sendo rompidos cada vez mais, desenvolvendo-se novas formas cênicas.
Cerca de 360 peças estreiam, em alemão ou em seus idiomas originais, anualmente, nos palcos alemães. Cerca de 40 000 pessoas trabalham em teatro na Alemanha.

OK, depois disso, não tenho mais palavas, tirem suas próprias conclusões.
E não esqueçam: nao vá visitar a Alemanha, porque eles estão deportando brasileiros, como foi o caso de Pyterson Batalha, o rapper brasileiro.

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E o povo todo viu!

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